Cenas da vida doméstica
Um blog que relata as aventuras e desventuras de uma gaja, mãe e dona de (sua) casa, à beira de um ataque de nervos.
Romãs
Quem me conhece sabe do meu gosto pela cozinha e da minha mania de me pôr a inventar, sem contudo gostar de pratos demasiado elaborados, nem de ingredientes (alguns deles) com nomes dificílimos de pronunciar.
Bom, mas dizia eu que quem me conhece sabe que gosto de me aventurar na cozinha. Vai daí, oferecem-me frequentemente, frutas ou legumes que vão aparecendo nos pomares e quintais para eu me entreteter (e ir experimentando receitas que depois acabo por partilhar). Desta vez deram-me romãs que, não sendo uma quantidade industrial, fazem um monte e precisam mesmo de se gastar.
Recorri aos meus (milhentos) livros de culinária e ao amigo google e receitinhas que é bom...nada; ou é tudo muito pouco apelativo ao meu paladar, ou muito elaborado para a minha paciência, ou muito dispendioso para a minha carteira.
Posto isto, resta-me pôr-me a inventar à bruta e rezar a todos os santinhos para não explodir a cozinha.
Se alguém aqui passar e conhecer uma receita fácil, barata e saborosa, sinta-se à vontade para mo dizer ali em baixo nos comentários.
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Habemus Primeiro Ministro*
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Lógica simples para comentários
Não gosto de treinadores de bancada. Respondo muitas vezes (mais até do que as seriam necessárias, não fosse a falta de vergonha de algumas pessoas em comentarem a minha vida) que me dêem connselhos apenas quando eu os pedir.
Nesta vida, em que eu tenho sempre taaaaanto que fazer, há sempre quem tenha demasiado tempo disponível para saber fazer mais e/ou melhor, para ter uma ideia mais interessante,enfim pra mandar bitaites a propósto de tudo e mais alguma coisa.
Eu não acredito em super homens nem, tão pouco, em supermulheres, super esposas ou super maes.
Cometo muitos erros. Faço muitos disparates, Digo muitas asneiras. Grito muito. Sou assim. Sou eu. Sem filtros nem peneiras.
Quem gostar, faça o favor de entrar, é bem vindo à minha vida; quem não gostar, siga caminho que aqui está muito trânsito.
Esta é mais uma daquelas imagens que aparecem amiúde nos facebooks de amigos, conhecidos e afins. Desconheço o autor original mas achei que estava tão bem desenhado que trouxe para mais tarde recordar.
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Cansaço...
Os dias passam a uma velocidade estonteante. Ainda "ontem" andei a distribuir folares e não tarda nada estamos no Natal.
Acordo (muito cedo), deito-me (muito) tarde, passo as horas a correr. Sinto-me (terrivelmente) cansada. Tenho dias que sinto a vida a passar-me ao lado e vejo-a ir a galope sem coragem para correr atrás dela.
Há dias assim, uns maus, outros piores. Resta a esperança de um amanhã melhor. Que assim seja.
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"Olhó destaque fresquinho"
Os moços do sapo destacaram o meu post
A(s) autoridade(s) e o autoritarismo
. Eu não sei qual o critério de escolha, mas fiquei muito contente. Tão contente que já valeu a pena ter sido tão mal tratada. Eh pah, espera ai, contente sim senhor mas...se calhar também é melhor não exagerar. Isto tudo para dizer: "Senhores do Sapo, muito obrigada. Batem forte cá dentro"
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De relance na TV
Vi um gajo a fazer tricô com uma destreza que "vai lá vai". Estou num sítio público e não consigo ouvir nada.
Alguém sabe do que se trata?
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A(s) autoridade(s) e o autoritarismo
Fui educada para o respeito. Para respeitar os outros,pois só assim me dou ao respeito e me sinto no direito de exigir o mesmo tratamento dos outros para comigo.Mas para mim, respeito não é, nem poderá ser nunca, sinónimo de medo.
Gosto de cumprir regras quando sei que as há e, se por algum motivo as quebro, estou disposta a arcar com as consequências ainda que isso seja uma chatice.
Nunca apanhei uma multa. Confesso que já houve vezes em que me livrei por pura sorte (quem é que nunca acelerou um pouco mais que devia, por exemplo) mas, estou convicta que na maioria das vezes foi, exatamente por cumprir regras, por as respeitar..
Ontem parei o carro onde não devia. Parei! Não estacionei!
Quando digo onde não devia, não significa que houvesse qualquer sinalização que mo impedisse. Não devia, por saber que é um sítio complicado onde passa muito transito e, um carro ali parado podia gerar alguma confusão. Apesar deste conhecimento e de ter a convicção que não devia tê-lo feito, tomei esta atitude por 2 (DOIS) minutos apenas para fazer uma carga - que se fosse feita noutro local poderia pôr em causa a segurança de outras pessoas - durante os quais não passou um único carro (de outro modo, eu não estaria ali).
Ao ir embora, fui abordada por um agente da autoridade não para me multar (possivelmente nem o poderia fazer) mas para me dizer, à bruta e com maus modos, que eu não tinha nada que estar ali e que, independentemente de quem eu me julgasse ser, não era mais que ninguém.
Caramba. Fiquei em choque. Acho que fiquei sem pinga de sangue no corpo porque deve ter-me subido todo à cara, tamanha foi a vergonha que senti pela forma como me falou. Sem reação, pedi desculpa e vim-me embora (já estava a arrancar aquando da abordagem).
Agora estou aqui a remoer, porque na altura calei-me em nome do tal respeito, mas sei que não devia tê-lo feito. Devia ter refilado ainda que isso me custasse uma multa ou algo mais. Devia ter exigido ser tratada com o mesmo respeito com que estava a tratar.
Ainda assim, continuo a acreditar que isto foi um caso isolado, que foi apenas um dia mau daquele senhor ou então que é um entre muitos. Em todas as profissões há bons e maus profissionais, pessoas mais e menos competentes, seres mais ou menos humanos. Talvez tenha sido só um dia mau. Eu pelo menos quero acreditar que sim.
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Dizem os moços da rádio comercial que....
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Chatices familiares
Duas familiares próximas chatearam-se.
Uma diz que ajudou muito a outra e que, quando precisou, essa lhe virou as costas; a outra diz que também ajudou muito a primeira e que só não ajudou desta vez porque lhe foi, de todo, impossível, mas que, exatamente pelas outras vezes todas em que "esteve lá", não merecia ser desprezada por "não ter comparecido" desta vez.
Eu, muito sinceramente, acho que estamos perante uma zanga que mais parece uma birra de crianças derivada da falta de diálogo. Acho que, no fundo, as pessoas conviveram durante muito tempo com coisas atravessadas na garganta para dizer uma à outra, mas nunca o fizeram e, neste momento a situação cegou a um ponto que já só estavam à espera de qualquer coisa que servisse de desculpa para trocar acusações .
No meio destas desavenças estou eu, a quem ambas tentam recorrer para se queixaram. Tentam. Mas em vão, porque eu já aprendi às minhas custas que daqui a uns dias tudo se resolve e depois lá sou eu chamada ao barulho porque sabia disto e daquilo e não contei.
É sempre assim. Sempre assim foi.
E é por estas e por outras que me escuso de dar opiniões ainda que, mesmo assim, "amanhã" venha a ter culpas no cartório, sequer sequer lá ter estado...